Sou Marília Santana, morei 32 anos em Iporá, há três anos me mudei para Goiânia. Sempre, me foi proporcionado um bom nível de vida social e financeiro. Tive um padrão de vida superior de muitas pessoas. Esbanjava com carros, festas, viagens, bons restaurantes, dinheiro e motorista particular a disposição dos meus caprichos.
Tornei-me uma pessoa arrogante, egocêntrica, indômita, convencida e competitiva. Fui uma mulher que por muitos anos servi ao diabo. Aos 14 anos, tive uma filha, que eu não a amava, e sim sentia ódio por ela. Nunca havia trocado uma fralda dela (hoje ela tem 20 anos de idade).
Popularmente falando, eu vivia na sociedade. Comecei a beber, fumar, falar “socialmente”, querendo sempre ser o alvo das atenções e me destacar. Fazia de tudo que meus amigos faziam. Para isso precisei ir mais fundo; tornei-me ninfomaníaca e drogada (LSD, bolinha, maconha, cocaína, heroína...). Envolvi no esoterismo, tentando preencher algo na minha vida que não conseguia identificar. Meu pai era alcoólatra e drogado, além de bater muito em minha mãe (cheguei até a presenciar surras). Ele morreu quando tinha oito anos assassinado por um menino de 13 anos, que mais tarde eu tentei matá-lo. E todos os demônios que habitavam em meu pai, vieram sobre minha vida. Meu testemunho é muito grande e trarei a você somente um pouco do grande poder de Deus.
Sofri insônia e depressão seis anos. Passava até quatro dias sem dormir, e minha vida não tinha mais sentido. Tentei o suicídio três vezes. Tratava com psicólogos, psicoterapeutas, psicanalistas e psiquiatras. Sem obter resultado algum; a doença da minha alma continuava crescendo. Tinha péssima convivência familiar, comecei a repetir os atos do meu pai e agredir minha mãe, batendo e surrando até sangrá-la. Nessa altura eu era uma banida da sociedade, sem amigos e solitária.
Chega o momento que ninguém pôde fazer mais nada.Em outubro de 1993, fui hospitalizada com suspeita de AIDS, enquanto meu organismo apodrecia numa cama de hospital. Três semanas antes de ser hospitalizada, Deus levantou uma equipe de irmãos em Iporá para que orassem e intercedessem ao meu favor. Um dia após a hospitalização, aquele grupo, movido pelo Espírito Santo de Deus, foi me visitar e eu aceitei Jesus como Salvador da minha vida. Ele me libertou das drogas, do dia para noite sem eu precisar passar por clinica de recuperação; além de me curar da insônia e da depressão. Ele também me deu um novo caráter, e de “Marília drogada”, passei a ser conhecida como “Marília serva do senhor”.
Deu-me um esposo maravilhoso com cinco meses. Ensinou-me a perdoar o assassino do meu pai e colocou um grande amor no meu coração pela filha que antes eu havia desprezado. Hoje eu tenho duas filhas amadas; Uma de 20 anos e outra de 14anos. Pedi perdão a minha mãe por tudo, e ela me respondeu: “Filha, eu nunca deixei de te amar”.
Mas uma dúvida pairava no ar, e passei a orar ao Senhor dizendo: “Pai, mostra- me se o amor da minha filha por mim é o mesmo amor de uma filha que nunca foi rejeitada pela mãe!”.
Tudo estava indo bem, até que o inesperado aconteceu
No ano de 2002, fiz uma cirurgia conhecida por colectomia total. Algo deu errado, e ao sair do centro cirúrgico, percebi que havia perdido a sensibilidade das pernas, estava usando bolsa e dando convulsões. Acabei pegando uma infecção generalizada e anemia profunda. Morei ao todo dois anos em hospitais, fiquei bastante tempo em CTI e UTI. Um dia, dei parada cardíaca e a única cena que me lembro foi o desespero da minha mãe e a fé em Deus do meu esposo. Arrepiei, estrebuchei e não vi mais nada.
Ao acordar percebi todos falando baixo perto de mim. Algo assustou os médicos, pois eu estava evacuando como um organismo normal e não mais na bolsa. Deus restituiu meu intestino, enfermeiras reconciliaram com Jesus e um dos médicos intensivistas da UTI aceitou a Jesus!
Deus nunca perdeu o controle de nossas vidas... Aleluia!
Minha mãe aceitou a Jesus também e a filha que eu havia rejeitado, estava lá, trocando fraldas em mim. Deus naquele momento me disse: “Filha, tu não me pediste para Eu te mostrar se o amor de sua filha por ti é o mesmo amor de uma filha que nunca foi rejeitada pela mãe? Eis aí o meu mistério! Você nunca trocou uma fralda dela, e essa será a primeira de muitas fraldas que ela trocará de você!”. Hoje ela me chama de mãe, e eu a chamo de filha.
Por fim, vi uma mudança radical e vi também nascer uma nova Marília. Desde a minha conversão até hoje, milagres e maravilhas têm marcado minha nova vida em favor do reino e através do ministério da palavra para o qual fui chamada por Deus. Hoje sou muito feliz, por que tenho convicção no Deus a quem sirvo e as promessas Dele vem se cumprindo na minha vida todos os dias.
MARÍLIA SANTANA DINIZ FONSECA
A Miss. Marília Santana tem um ministério voltado a ministração da Palavra, na área de Libertação, Ministério de Mulheres e Ministério de Casais e Ministério de Jovens.
Contato para convites e eventos:
(062) 3237-5500, 8488-0035 ou 9266-4808.
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